Muitas acabaram ficando com grandes lesões corporais por devido ter sido tão espancada e ao assistir o desespero dessas sofredoras é impossível não se querer que esses desviantes (quem comete o fato ilícito) não sejam punidos pelo maltrato, pelas marcas, pelas dores que elas carregam com si mesma e principalmente pelo lado psicológico que eles deixam em um estado lamentável. E, antigamente nada acontecia com estes delinqüentes e o fato continuava sempre muito intenso em nossa sociedade.
Até que uma mulher a Cearense Maria da Penha Maia ficou paraplégica quando foi atingida por um tiro disparado pelo marido ,enquanto dormia e na segunda vez, tentou eletrocutá-la. Na ocasião, ela tinha 38 anos e três filhas, entre 6 e 2 anos de idade.
Ela passou da condição de vítima para a de protagonista no combate a violência contra a mulher o seu sofrimento foi o incentivo de sua luta contra a violência domestica no âmbito familiar, tendo em vista que a família é a base da sociedade.
Então a mesma lutou muitos anos pela punição de seu companheiro (Herredia) o seu agressor por que a violência constitui umas das formas de “violação dos direito humanos” e depois de muitos anos de luta finalmente o caso chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), e foi acatado pela primeira vez, a denúncia de um crime de violência doméstica.
Ele foi condenado à prisão, mas usou de recursos jurídicos para protelar o cumprimento da pena, e hoje está em liberdade. Após às tentativas de homicídio, Maria da Penha Maia começou a atuar em “movimentos sociais contra violência e impunidade” e hoje é coordenadora de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV) no seu estado, o Ceará e ela comemorou com a aprovação da lei Maria da Penha.
Porque com a lei em vigor as mulheres tiveram um grande ganho em Direito poderam contar com uma ação complexa superprotetora judicial e com uma ação mais forte contra os agressores para servir como exemplo para os demais.
Ultimamente existe assistência judiciária gratuita, serviços de defensoria pública, sede policial e judicial e etc.
Mais para que a mulher tenha estes e outros benefícios só é necessário que ao sofrer qualquer agressão, elas tenham uma pequena atitude! Denuncie o seu agressor. Fato que muitas ainda, deixam de fazer sejam por medo ou por frustração e muitas vezes porque elas acham que o fato não vai mais se repetir, no entanto, elas alimentam a violência. É importante denunciar por que só denunciando elas poderam ver os seus companheiros punidos ou tratados para se ressocilizar na sociedade.
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